O site da RTP-N online informa que "As raízes da palmeira que caiu, na noite de domingo, estavam “completamente podres”, confirmou o autarca de Porto Santo. Roberto Cardoso da Silva anunciou a realização de uma peritagem às restantes árvores para avaliar o seu estado, mas um especialista em flora madeirense já veio afirmar que a queda da árvore foi “negligência” e demonstra “uma falta de cultura de prevenção”.
Refere ainda a notícia que ""A primeira conclusão a que se chega é que tinha a raiz completamente podre, não tinha sustentabilidade, o que não era visível a olho nu, e não apresentava sinais exteriores. Esse poderá ter sido o motivo da queda", afirmou Roberto Cardoso da Silva.
O autarca anunciou ter falado com o director geral das Florestas no sentido de obter um técnico para "fazer uma biopsia a cada uma das palmeiras para saber qual o estado delas". Este técnico encontrar-se-á já na ilha para "recolher amostras da palmeira".
Uma mulher de 61 anos morreu e outras duas pessoas, de 44 e 25 anos, ficaram feridas com gravidade devido à queda de uma palmeira em Porto Santo, durante um comício do PSD.
Roberto Cardoso da Silva refere repetidamente que a "situação era normal" e que o estado de degradação da árvore "não era visível". "Penso que é uma situação que não vai voltar a acontecer", acrescentou, garantindo ainda que a autarquia irá assumir as suas responsabilidades após a peritagem.
Segundo o edil, a árvore será ainda esta segunda-feira removida, aguardando-se a actuação do Ministério Público, a recolha de amostras e imagens fotográficas.
O autarca aproveitou para rectificar um comentário anterior, em que dizia que "a queda se verifica não no sentido da inclinação que tinha a palmeira, existindo outras árvores com a mesma inclinação", dizendo ter sido "induzido em erro".
O autarca anunciou ter falado com o director geral das Florestas no sentido de obter um técnico para "fazer uma biopsia a cada uma das palmeiras para saber qual o estado delas". Este técnico encontrar-se-á já na ilha para "recolher amostras da palmeira".
Uma mulher de 61 anos morreu e outras duas pessoas, de 44 e 25 anos, ficaram feridas com gravidade devido à queda de uma palmeira em Porto Santo, durante um comício do PSD.
Roberto Cardoso da Silva refere repetidamente que a "situação era normal" e que o estado de degradação da árvore "não era visível". "Penso que é uma situação que não vai voltar a acontecer", acrescentou, garantindo ainda que a autarquia irá assumir as suas responsabilidades após a peritagem.
Segundo o edil, a árvore será ainda esta segunda-feira removida, aguardando-se a actuação do Ministério Público, a recolha de amostras e imagens fotográficas.
O autarca aproveitou para rectificar um comentário anterior, em que dizia que "a queda se verifica não no sentido da inclinação que tinha a palmeira, existindo outras árvores com a mesma inclinação", dizendo ter sido "induzido em erro".
Especialista aponta "negligência e falta de cultura de prevenção"
A inclinação da palmeira era, na perspectiva do geógrafo Raimundo Quintal, indicador que "algo já não estava bem com a planta" e que "as raízes já não tinha dinâmica suficiente para aguentar na vertical". O especialista em flora da Madeira apontou ocorrências no terreno, como a abertura de valas e pragas.
Autor de programas informativos sobre a flora da região, Raimundo Quintal garante que "a natureza não foi madrasta nem é preciso ir à bruxa", em alusão às declarações do presidente do Governo regional, mas "tudo se resolve com ciência e cultura de prevenção".
"Não vale a pena começarem com suspeitas de boicote, porque o que aconteceu foi negligência, uma falta de cultura de prevenção que as autoridade regionais teimam em ter", sublinhou Raimundo Quintal. "Mandava o bom senso que se fizesse, há muito tempo, uma análise ao estado da palmeira e, caso de verificasse que as raízes não estavam saudáveis", que a árvore fosse cortada, acrescentou.
Autor de programas informativos sobre a flora da região, Raimundo Quintal garante que "a natureza não foi madrasta nem é preciso ir à bruxa", em alusão às declarações do presidente do Governo regional, mas "tudo se resolve com ciência e cultura de prevenção".
"Não vale a pena começarem com suspeitas de boicote, porque o que aconteceu foi negligência, uma falta de cultura de prevenção que as autoridade regionais teimam em ter", sublinhou Raimundo Quintal. "Mandava o bom senso que se fizesse, há muito tempo, uma análise ao estado da palmeira e, caso de verificasse que as raízes não estavam saudáveis", que a árvore fosse cortada, acrescentou.
Alberto João Jardim afasta-se de "demagogias"
O presidente do Governo Regional da Madeira lamenta "tudo o que sucedeu" mas considera ser "já muita coisa ao mesmo tempo, tudo isto é muito estranho, cair uma palmeira no meio de um comício".
"Eu não acredito em bruxas, mas o que se tem passado em 2010 na região é uma sucessão de factos desgraçados. Oxalá que o ano passe depressa". "As maçadas e as chatices não param de cair sobre a nossa terra. Há aqui uma praga qualquer", insistiu Alberto João Jardim.
Desvalorizando o facto de ter caído uma árvore e defendendo que "todos os dias, caem milhões de palmeiras em todo o mundo", Alberto João Jardim sublinhou que a tragédia não deverá ser motivo para "arranjar culpados à boa maneira portuguesa", nem para entrar em acções "demagógicas".
Tanto o presidente do Governo Regional da Madeira, como o autarca de Porto Santo, referiram que a operação de socorro e os serviços médicos funcionaram com rapidez. "Os serviços médicos do Porto Santo, eu constituem um hospital de segunda linha funcionaram muito bem e era bom que não se aproveitasse isto para demagogia, para vir exigir logo um grande hospital para 5500 pessoas", afirmou Alberto João Jardim.
"Haja respeito por quem morreu e não se ande aqui a fazer demagogia e estou a referir-me aos habituais órgãos de comunicação social", terminou.
"Eu não acredito em bruxas, mas o que se tem passado em 2010 na região é uma sucessão de factos desgraçados. Oxalá que o ano passe depressa". "As maçadas e as chatices não param de cair sobre a nossa terra. Há aqui uma praga qualquer", insistiu Alberto João Jardim.
Desvalorizando o facto de ter caído uma árvore e defendendo que "todos os dias, caem milhões de palmeiras em todo o mundo", Alberto João Jardim sublinhou que a tragédia não deverá ser motivo para "arranjar culpados à boa maneira portuguesa", nem para entrar em acções "demagógicas".
Tanto o presidente do Governo Regional da Madeira, como o autarca de Porto Santo, referiram que a operação de socorro e os serviços médicos funcionaram com rapidez. "Os serviços médicos do Porto Santo, eu constituem um hospital de segunda linha funcionaram muito bem e era bom que não se aproveitasse isto para demagogia, para vir exigir logo um grande hospital para 5500 pessoas", afirmou Alberto João Jardim.
"Haja respeito por quem morreu e não se ande aqui a fazer demagogia e estou a referir-me aos habituais órgãos de comunicação social", terminou.
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